A tireoide, localizada na base do pescoço, é uma glândula vital que regula o metabolismo, o crescimento, o desenvolvimento ósseo e até mesmo o humor. Quando essa pequena borboleta não funciona corretamente, diversos problemas podem surgir, como hipotireoidismo e hipertireoidismo.
1. A Tireoide: Maestrina do Metabolismo
Imagine a tireoide como uma maestrina regendo o corpo humano. Ela rege a produção de hormônios essenciais, como T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que influenciam diversas funções:
- Metabolismo: regula a conversão de alimentos em energia, controlando o peso corporal.
- Crescimento e desenvolvimento: especialmente importante na infância e adolescência.
- Saúde óssea: contribui para a formação e manutenção dos ossos fortes.
- Sistema nervoso: influencia o humor, a concentração e a memória.
- Função cardíaca: regula a frequência cardíaca e a pressão arterial.
2. Hipotireoidismo: A Tireoide Preguiçosa
O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide produz menos hormônios do que o necessário. Essa “preguiça” da glândula pode trazer diversos sintomas, como:
- Fadiga constante, mesmo após descanso.
- Aumento da sensibilidade ao frio.
- Pele seca e descamada.
- Queda de cabelo.
- Constipação intestinal.
- Aumento do colesterol.
- Depressão e alterações no humor.
- Dificuldade de concentração.
- Aumento do peso sem mudanças na dieta.
- Bradicardia (batimentos cardíacos lentos).
- Menstruação irregular em mulheres.
3. Hipertireoidismo: A Tireoide em Ritmo Acelerado
Em contraste com o hipotireoidismo, o hipertireoidismo surge quando a tireoide produz mais hormônios do que o corpo precisa. Essa aceleração pode gerar diversos sintomas, como:
- Agitação e nervosismo.
- Insônia.
- Tremores nas mãos.
- Queda de peso sem esforço.
- Aumento do apetite.
- Diarreia.
- Intolerância ao calor.
- Sudorese excessiva.
- Palpitações cardíacas.
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados).
- Fraqueza muscular.
- Ansiedade.
Lembrando que os sintomas podem se manifestar em graus diferentes em cada pessoa ou até mesmo não manifestar todos. Por isso a importância da avaliação médica.
4. Exames:
Para diagnosticar hipotireoidismo e hipertireoidismo, diversos exames laboratoriais podem ser realizados:
- TSH (Hormônio Tireoestimulante): Avalia o funcionamento da tireoide, níveis altos indicam hipotireoidismo e baixos sugerem hipertireoidismo.
- T4 livre (T4L): Mede a quantidade de hormônio T4 livre no sangue, níveis altos podem indicar hipertireoidismo e baixos sugerem hipotireoidismo.
- T3 (Tri-iodotironina): Dosagem do hormônio T3, níveis altos podem indicar hipertireoidismo e baixos sugerem hipotireoidismo.
- Anticorpos antitireoidianos: Indicam doenças autoimunes da tireoide, como tireoidite de Hashimoto (hipotireoidismo) e doença de Graves (hipertireoidismo).
- Ultrassonografia da tireoide: Permite visualizar a glândula, avaliando tamanho, forma, textura e presença de nódulos ou cistos.
- Cintilografia da tireoide: Avalia a captação de iodo pela tireoide, fornecendo informações sobre o funcionamento da glândula.
- Biópsia da tireoide: Em casos específicos, como nódulos suspeitos, a análise de células da glândula é crucial para o diagnóstico.
Tenha em mente!
- O médico é fundamental para a interpretação dos exames e o diagnóstico preciso.
- O tratamento adequado para cada caso garante o controle da doença e melhora.
Conte com o Endocrimeta para realização de todos os seus exames laboratoriais para avaliação da tireoide e tenha resultados rápidos e precisos.